Diverso UFMG realiza diagnóstico do envelhecimento LGBT+ em BH
Projeto Longeviver LGBT+ quer entender como é envelhecer sendo pessoa LGBT+ na capital mineira e reforça suas atividades no mês do orgulho LGBT+
O projeto Longeviver LGBT+, realizado pelo Diverso UFMG – Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênero, da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e incentivado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Diretoria de Políticas para a População LGBT, visa traçar um diagnóstico do envelhecimento da população LGBT+ na cidade. A iniciativa busca construir instrumentos que subsidiem o poder público com informações a respeito de questões específicas sobre o processo de envelhecimento da população LGBT+ no município de Belo Horizonte e a percepção de pessoas idosas LGBT+ sobre o acesso e a qualidade dos serviços públicos. A importância do Longeviver LGBT+ é redobrada, considerando o duplo processo de estigmatização e invisibilização dessa população, bem como o fato de que não há dados ou estudos voltados especificamente a esse público na capital mineira.Como aponta o coordenador-geral da pesquisa, professor Pedro Nicoli, as pessoas LGBT+ idosas “sofrem preconceito por serem idosas, mesmo entre as pessoas LGBT+, e por serem LGBT+ diante de pessoas que não são, além das estruturas e instituições. Por isso, acabam particularmente sujeitas ao isolamento social, ao sofrimento físico e mental que decorre do fato de serem quem são, com a idade que têm”.A primeira fase da pesquisa promovida pelo projeto é composta por questionário on-line dirigido a pessoas idosas LGBT+, que moram em Belo Horizonte. Na sequência, os interessados são convidados a participar de uma entrevista de aprofundamento.Mais informações e contato nas redes e site do Diverso UFMG: http://www.diversoufmg.com/