Confira os alimentos que tiveram maior queda em Belo Horizonte nos primeiros oito meses de 2023

Confira os alimentos que tiveram maior queda em Belo Horizonte nos primeiros oito meses de 2023

Cebola, batata, tomate, mandioca e feijão carioca lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor na capital mineira, segundo informações do IBGE

Comida com gosto de Minas Gerais, o tutu de feijão é um dos pratos que ficou bem mais acessível para os consumidores de Belo Horizonte nos primeiros oito meses de 2023.

 

Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana, o feijão carioca, a cebola e a farinha de mandioca, ingredientes indispensáveis à receita do tradicional tutu, tiveram quedas expressivas desde o início do ano na capital mineira.

 

A cebola lidera a lista dos produtos com maior redução de preço no prato dos mineiros. A queda em 2023 é de mais da metade do preço aplicado no ano passado (-55,3%). Na sequência, aparecem a batata-inglesa (-31,88%), o tomate (-25,19%), a mandioca (-18,53%), o frango em pedaços (-15,22%), o feijão carioca (-13,79%), o frango inteiro (-13,65%) e carnes como patinho (-11,82%), contrafilé (-11,47%) e acém (-10,65%), além da farinha de mandioca (-6,42%).

 

DEFLAÇÃO – Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

 

INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

 

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Fonte: Tânia Rêgo / Agência Brasil