FESTIVAL “É SÓ UMA CARTA DE AMOR” TERÁ EXPOSIÇÃO, LEITURA DE CARTAS E APRESENTAÇÕES MUSICAIS
Evento gratuito vai ocupar o Parque Gentil Diniz, em Contagem, nos dias 4 e 5 de novembro, a partir das 9h; Cantora Augusta Barna e compositor Chedinho vão mostrar um repertório sensível e autoral
O projeto É Só Uma Carta de Amor está de volta. A ação, idealizada pela artista plástica Andreza Coutinho, floresce com a Edição Primavera 2023 e retorna à cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde tudo começou. No circuito cultural desde 2011, a iniciativa, que já circulou por Belo Horizonte, Santa Catarina e Santiago, foi dividida em três etapas: envio de cartas (até 30/10), oficinas (de 27/10 a 01/11), e a apresentação das obras em um festival a céu aberto (dias 4 e 5 de novembro), no Parque Gentil Diniz (rua Maria do Carmo Diniz, 141, Nossa Senhora do Carmo), em Contagem, entre 9 e 13h. A entrada é gratuita e, entre as atrações, estão os shows dos músicos Augusta Barna e Chedinho. Classificação livre.
“Eu, desde a primeira edição do ‘É Só Uma Carta de Amor’, convido as pessoas a escreverem cartas, seja para um destinatário fictício ou não. Nesta edição, em especial, eu e a equipe do projeto estamos transformando esses textos em obras de arte. Já imaginou uma carta sua virando arte? Nós recebemos os textos por meio de um formulário online”, explicou Andreza, adiantando que as cartas são os embriões de danças, músicas, vídeos e conteúdos multimídia. O resultado será apresentado presencialmente, no Parque Gentil Diniz em Contagem, e, depois, ficará disponível online, a partir de 6/11.
A ação É Só Uma Carta de Amor é uma produção do Mob Coletivo e da Namarra Cultural. O projeto é viabilizado pelo Edital Movimenta Cultura, do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem. “Estamos felizes de retornar à Contagem, onde tudo começou”, garante Andreza, que, pela primeira vez, apresentará, durante o festival, a exposição “O Que Guardo em Mim”. “São fotografias minhas, misturadas a trabalhos de designer gráfico, com exames físicos do meu próprio corpo, junto a vários textos. Então, temos um exame do meu coração em que eu escrevo sobre as coisas/sentimentos que guardo nesse espaço”, explica a artista, que, junto a esse trabalho, receberá obras do pai, do tio, da prima e do sobrinho. Esse combo familiar, de acordo com Andreza, enaltece os traçados retos que todos eles possuem na ponta da mão.
“A ideia dessa mostra é levar para o público os traços que ligam três gerações de uma mesma família. Então, o público ficará diante das obras do meu pai, do meu tio, da minha prima e do meu sobrinho. Os traços dos nossos desenhos são muito parecidos. São traços retos. Inclusive, as nossas assinaturas se parecem demais. E, cada um desses artistas vai expor obras com vertentes diferentes. O meu pai, por exemplo, levará pinturas mais realistas de óleo sob tela. Já a Aline, que é minha prima, levará fotografias feitas nos Lençóis Maranhenses e que também imprimem esses traços retos”, adianta Andreza, que fez a curadoria da exposição. “O meu tio faz desenhos abstratos, mas também com linhas retas”, completa ela.
Além da exposição “O que Guardo em Mim”, o festival, com todo o resultado da metamorfose das cartas em obras de arte, contará, nos dias 4 e 5 de novembro, no Parque Gentil Diniz, em Contagem, com os shows de Augusta Barna e Chedinho, com o lançamento do livro “É Só uma Carta de Amor” e com um sarau em libras. Os trabalhos, a propósito, a partir do dia 6 de novembro, estarão disponíveis online, no site www.andrezacoutinho.com.br.
OFICINAS
Nesta edição, o projeto tem oferecido diversas formações gratuitas para o público. Entre 27/10 e 1/11, o público tem experienciado as oficinas “Vhivências do Amar”, com Kako Arancibia; “Dança e Sensibilidade”, com Oscar Capucho; “Aprendendo os Sinais: Oficina de Libras para Crianças”, com Uziel Ferreira; e Teatro para Idosos, com Juliana Costa. Os detalhes dessas formações estão sendo compartilhados no perfil @mobcoletivo.
Foto: Andreza Coutinho
