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Para quem busca um aumento salarial, ou busca uma nova oportunidade de trabalho, o especialista em gestão de carreira e professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Marcelo Treff, tem algumas dicas importantes para quem quer expandir os horizontes profissionais.
COMO PEDIR UM AUMENTO?
Grande parte das pessoas busca realização profissional. E se ela puder vir acompanhada de um salário que faça jus às expectativas dos trabalhadores e da entrega que eles dão à empresa, melhor ainda. Mas, como acertar no pedido de aumento?
Segundo o docente, o melhor momento para pedir um aumento à chefia é após um feedback positivo, resultante do processo de avaliação de desempenho.
“Em empresas com políticas de recompensa (salários e benefícios) e de carreira (possibilidades de ascensão e processo sucessório), os aumentos ocorrem geralmente atrelados a processos de avaliação de performance, resultados, ou de potencial. Se o colaborador entrega bons resultados no trabalho, fica difícil para a empresa negar o aumento àquele colaborador”, afirma o docente.
O especialista acrescenta que o colaborador que busca uma promoção ou aumento de salário deve conhecer a política de remuneração e carreira da empresa, e que o pedido deve ser feito de maneira impessoal e com base em fatos.
“A recomendação é que o trabalhador justifique o pedido sem usar como argumentos problemas de ordem pessoal. Justificar o pedido se comparando com colegas de trabalho não é visto com bons olhos, é um convite para o pedido dar errado”, diz Treff.
Se o trabalhador tem bom desempenho, um aumento salarial pode trazer o sentimento de reconhecimento e de valor. Mas, nos casos em que esse reconhecimento não chega, o sentimento é exatamente o oposto: injustiça e falta de valorização.
“É importante estar preparado para os dois cenários. Mas, acima de tudo, ter consciência das próprias possibilidades e da empresa em que se trabalha”, recomenda.
COMO BUSCAR UM NOVO EMPREGO?
Quem busca uma vaga deve focar em três pontos principais: elaborar um currículo bem objetivo e com foco na vaga; observar todos os detalhes sobre a vaga e, principalmente sobre a empresa; e se informar sobre a empresa e o seu funcionamento, para evitar frustrações. Quem tem mais chances são os candidatos que se identificam com a oportunidade, e se candidatam a vagas que sejam compatíveis com as habilidade e aspirações individuais.
O candidato deve elaborar um currículo enxuto, de no máximo duas folhas, com informações sobre formação, cursos de capacitação ou especialização, além das experiências profissionais e participação em programas sociais e de voluntariado, se houver.
Não há necessidade de informar o endereço, pois pode ser perguntado durante o processo de triagem ou contato inicial. E o mais importante: nunca minta!
É mais produtivo enviar currículo para vagas das quais o candidato esteja mais alinhado aos requisitos/experiência pedidas pelo empregador. Além disso, atualmente os sites de recrutamento e sites de empresas, os famosos “trabalhe conosco”, são excelentes fontes para envio. Cada vez mais, a distribuição de currículos em massa demonstra-se pouco efetivo, podendo revelar desespero.
O currículo é parte importante do processo de seleção, no entanto, a entrevista ainda é a etapa que mais decide contratações. Então, como agir para ser escolhido para a vaga?
Os comportamentos mais buscados pelos recrutadores nos candidatos que chegam à fase de entrevista são:
– Autenticidade: tenha clareza de propósitos e valores, evite criar um personagem;
– Autoconhecimento: tenha clareza dos próprios talentos e dificuldades;
– Foco: tenha clareza dos seus objetivos pessoais e profissionais;
– Capacidade de saber ouvir: deixe o entrevistador falar;
– Postura;
– Discrição.
Para “conquistar” o recrutador ou gestor da vaga, também é importante que o candidato busque informações sobre a empresa: valores, área de atuação, segmento, missão, visão de negócios etc.
A falta de “flexibilidade cognitiva”, ou seja, a falta de capacidade de se manter adaptável, é um dos requisitos que mais reprova candidatos em processos seletivos, além da falta de informações sobre a empresa contratante.
Depois da triagem dos currículos e entrevista, muitos processos seletivos requerem que os candidatos realizem cases ou testes.
Para se dar bem nesta fase, é importante compreender os objetivos da atividade proposta, ter calma na resolução, tentando utilizar todo o tempo disponibilizado.
O participante não deve ter vergonha de perguntar, se não entendeu direito a atividade proposta. Ademais, deve tentar se lembrar se conhece a maior parte do conteúdo e manter o foco, evitando distrações.
O especialista: Marcelo Treff é professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua com os seguintes temas: Gestão da Carreira, Gestão de Competências, Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional.
Sobre a FECAP
A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) é referência nacional em Educação na área de negócios desde 1902. A Instituição proporciona formação de alta qualidade no Ensino Médio (técnico, pleno e bilíngue), Graduação, Pós-graduação, MBA, Mestrado, Extensão e cursos corporativos e livres. Diversos indicadores de desempenho comprovam a qualidade do ensino da FECAP: nota 5 (máxima) no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e no Guia da Faculdade Estadão Quero Educação 2021, e o reconhecimento como melhor centro universitário do Estado de São Paulo segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), do Ministério da Educação. Em âmbito nacional, considerando todos os tipos de Instituição de Ensino Superior do País, a FECAP está entre as 5,7% IES cadastradas no MEC com nota máxima.
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