Comitê de áreas de risco define prioridades para o período de estiagem
O Comitê Gestor de Área de Risco – CGAR realizou, no dia 6 de maio, vários encaminhamentos para a execução de obras de contenção de cheias e outras intervenções antes do período chuvoso. Na pauta, as drenagens pontuais; resolução de problemas relacionados à Cemig e Copasa; levantamento de novas demolições em áreas de risco e planejamento do reuso; além de ampliação do Projeto Trama Verde.
Na ocasião, a secretária de Defesa Social, Viviane França, destacou a participação dos administradores regionais nas reuniões, que identificam situações e soluções preventivas para o período chuvoso. São as regionais que participam dos Nupdecs, junto com moradores, e acompanham as obras e intervenções.
A subsecretária de Defesa Civil, Ângela Gomes, falou sobre a próxima reunião do comitê, que deverá ser externa, em locais onde foram solicitadas e já providenciadas algumas obras preventivas e/ou emergenciais. “Vamos pontuar com a Semobs obras de reparo e de contenção emergencial, além de buscar solução para moradias em área de servidão da Cemig, como no Morro dos Cabritos/ Morada Nova, onde precisamos elencar demandas para ordens de demolição e/ou concessão de novas no Programa Bolsa Moradia”.
Ângela Gomes informou ainda sobre a campanha para a prevenção de incêndios e queimadas neste período de tempo seco, além do risco de queima de derivados do petróleo. “Não é competência da Defesa Civil exigir o alvará de funcionamento de determinadas empresas que lidam com produtos perigosos, mas vamos solicitar a atualização destes alvarás”, disse ela.
Entre as situações de obras em curso, que implicam na redução de problemas com chuvas, estão as obras da avenida Maracanã e da rua Formosa, na Sede, em que a escadaria e o tráfego atrás da sede da Prefeitura foram liberados.
Já o superintendente de Vigilância em Saúde, José Renato Costa, disse que os casos de arboviroses identificados nas regionais Nacional e Riacho tiveram acompanhamento e prevenção por causa dos mutirões de limpeza realizados. “Embora o tempo frio não favoreça as infestações – é necessário deflagrar uma campanha de conscientização de não deixar água parada nos quintais e lotes vagos, além do descarte de entulho nos Ecopontos”, destacou, lembrando que o período chuvoso intenso de janeiro reduziu a incidência da dengue com as águas que lavaram ovos e as larvas do Aedes aegypti.
Também participaram da reunião representantes da Copasa, Cemig, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil, administradores regionais e gestores das secretarias afins à Defesa Social, como Obras e Serviços Urbanos e Desenvolvimento Social e Habitação.