DANÇA CIGANA ARTÍSTICA INVADE O PARQUE ECOLÓGICO ELDORADO
Sarau “Optchá: Alma Cigana” é realizado pela dançarina Juliana Costa e conta com mulheres na idade longeva
A dança cigana artística está prestes a invadir o coração de Contagem, na região metropolitana de BH. No próximo domingo, dia 22 de outubro, o Parque Ecológico Eldorado (rua das Paineiras, 753, Eldorado) se transformará em um palco de celebração da expressão corporal inspirada na cultura cigana. “Optchá: Alma Cigana” é um sarau único e envolvente que promete encantar o público de todas as idades. O evento cultural é gratuito e aberto a todas as pessoas.
A partir das 9h30, o Parque Ecológico Eldorado será o cenário perfeito para o “Optchá: Alma Cigana”. Idealizado pela talentosa dançarina Juliana Costa, a apresentação conta com um elenco de mulheres na idade longeva. O sarau, a propósito, não é apenas uma demonstração artística, mas uma celebração da liberdade, da diversidade e da riqueza cultural que a dança cigana representa. A classificação é livre, garantindo que pessoas de todas as idades possam desfrutar dessa experiência única.
MAIS DO QUE MOVIMENTO
Além de proporcionar uma atividade física prazerosa, a dança cigana artística eleva a autoestima das mulheres, a confiança delas em si mesma, o empoderamento feminino e a socialização, além de aliviar o estresse. Juliana Costa, dedicada há mais de dez anos à pesquisa da dança cigana artística, ressalta a importância desses aspectos no contexto da apresentação e também do projeto “Optchá: Alma Cigana”, que foi viabilizado por meio do Edital Movimenta Microprojetos Culturais, do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem.
O sarau artístico contará com três performances. Todas elas exploram os movimentos de saia, as mãos, os braços e os xales, tanto em solos como em coreografias de grupo. Além disso, o ator e mestre de cerimônias Ronny Steves vai guiar o público nesse mergulho. O evento conta com tradução simultânea em libras para garantir que todos possam apreciar o espetáculo.
No encerramento do evento, Juliana Costa ministrará uma aula de dança gratuita e aberta ao público, proporcionando uma oportunidade única para os participantes experimentarem a magia da dança cigana.
LIBERDADE E DIVERSIDADE
“Optchá” é uma palavra conhecida na Umbanda como “salve”. No contexto da dança, “Optchá” é o equivalente a “Bravo” ou “Olé”. Juliana Costa compartilha sua admiração pela cultura cigana e sua conexão com a expressão artística. “Sempre admirei a cultura e a força desse povo, mas especificamente a dança, que é um universo à parte. Todos os movimentos e coreografias têm influência de várias regiões e países. Acho que minha ‘alma cigana’ vem dessa possibilidade que a dança me dá de experimentar e conhecer várias culturas”, explica a dançarina.