Nem em pé, nem sentado: ficar tempo demais parado pode prejudicar a saúde das pernas

Especialista dá dicas para melhorar a circulação das pernas e explica como o organismo é afetado por longos períodos sem movimento

O corpo precisa de movimento para se manter saudável e a recomendação vale principalmente para a rotina das tarefas diárias. Pessoas que passam por longos períodos sentados ou em pé, seja por trabalho, estudos ou outras atividades, estão mais sujeitas a sentir sintomas como pernas inchadas, pés doloridos, problemas cardíacos, entre outros. Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC), em 2024, aponta que passar mais de dez horas diárias parado ou com comportamento sedentário aumenta significativamente as chances de doenças vasculares.

Os pesquisadores analisaram quase 90 mil pessoas que fazem parte do UK Biobank, uma base de dados europeia que acompanha a população com diversas informações genéticas e de saúde. A pesquisa durou oito anos e apontou que os riscos de fibrilação atrial, insuficiência cardíaca e infarto aumentaram em até 4,9% nas pessoas que ultrapassam dez horas sentadas ou deitadas. O estudo traz o alerta e a recomendação para que a população pratique pelo menos 30 minutos de atividade física diária ou 150 minutos semanais.
De acordo com o Dr. Gustavo Solano, cirurgião vascular e endovascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e da International Society for Vascular Surgery, os resultados da pesquisa do UK Biobank trazem um sinal de alerta. Segundo ele, “ficar sentado em uma cadeira, por exemplo, ou em pé, por muito tempo, pode fazer o corpo começar a passar por algumas alterações, principalmente na circulação sanguínea. Nessas situações, o sangue circula de forma mais lenta e essa lentidão aumenta a pressão dentro das veias, algo que pode levar aos inchaços. Também podem surgir dores nas pernas devido à rigidez muscular”.
O especialista comenta ainda que ficar por longos períodos parados também pode aumentar o risco para o surgimento da trombose. “A doença é causada pela formação de coágulos que bloqueiam as veias. Em situações como voos, em que o passageiro fica sem se mover por muito tempo, o retorno do sangue venoso das pernas para o coração pode ser prejudicado. Uma das recomendações para prevenir esse problema é o uso de meias de compressão. No entanto, é importante que os pacientes, principalmente aqueles que possuem histórico de doença vascular, conversem com um especialista antes de viajar”, detalha Dr. Solano.
Atividade física

Dr. Solano comenta que a falta de atividade física é outro fator que piora ainda mais a rotina e a saúde de quem passa muito tempo parado. “A longo prazo, a falta de movimento desacelera o metabolismo, facilitando o ganho de peso, a diminuição da força e outras consequências relacionadas ao sedentarismo. Nesses casos, há maior chance de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, ansiedade e depressão. Por isso, a atividade física é essencial para viver”, detalha o especialista, que dá dicas sobre atividades que podem ser feitas para manter o corpo em movimento ao longo do dia:

1. Levante a cada 30 ou 60 minutos para se movimentar e alongar o corpo por pelo menos 2 ou 3 minutos;
2. Se estiver em pé por muito tempo, sente-se para descansar as pernas;
3. Hidrate-se regularmente durante todo o período que estiver sentado ou em pé;
4. Faça movimentos para estimular a panturrilha como ficar na ponta dos pés, em um movimento de subida e descida;
5. Mova os tornozelos, girando em direções diferentes para estimular a região;
6. Quando estiver sentado, busque algum banquinho ou suporte para deixar os seus pés mais confortáveis;
7. Cuidado com a posição das costas. Esteja sempre reto e alinhado com o quadril;
8. Se possível, pratique caminhada ou outra atividade após o expediente.

Meias de compressão

As meias de compressão também colaboram para a circulação saudável em diferentes situações do cotidiano, auxiliam na prevenção de doenças venosas, diminuem a sensação de cansaço muscular e aumentam o conforto das pernas. Existem diversos tipos que podem ser usados diariamente e modelos que são recomendados conforme avaliação médica.
Dentre as mais bem avaliadas do mercado estão as meias da SIGVARIS GROUP, empresa especializada em soluções de compressão médica inovadoras e de alta qualidade. A companhia possui um amplo portfólio, com produtos que podem ser usados pelos mais variados perfis de pessoas. Um exemplo são as meias Traveno, recomendadas para viagens com mais de duas horas de duração.

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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