PENA DE PAVÃO OFERECE OFICINAS GRATUITAS EM BH

PENA DE PAVÃO OFERECE OFICINAS GRATUITAS EM BH

Inscrições para atividades relacionadas ao carnaval já estão abertas

Depois de fazer um cortejo para ficar na história do Carnaval de BH, o bloco Pena de Pavão de Krishna retorna à órbita com uma série de cinco oficinas gratuitas. As atividades, que vão acontecer em três espaços da capital mineira — Centro Cultural Usina da Cultura, Centro Cultural Padre Eustáquio e Cresan Mercado da Lagoinha, contemplam as áreas da dança, dos adereços carnavalescos, do canto, da percussão e da composição. Para participar dos encontros, que começam no dia 4 de março, basta fazer a inscrição: https://bit.ly/49zZGQ5.

Conhecido por ser um bloco politizado, por levantar pautas sociais e ambientais, assim como por celebrar a diversidade e a arte, o Pena de Pavão — que teve como tema neste ano “Ventres da Terra”, uma celebração às mestras da cultura e as guerreiras —, tradicionalmente, desenvolve atividades ao longo de todo o ano, mesmo o próximo cortejo sendo só em 2025.

“A gente já está realizando diversas ações, aproveitando mesmo o embalo do pós-carnaval, porque muita gente nos procura depois do desfile com o interesse de participar do bloco no próximo ano. Então, é uma forma de a gente poder aproximar as pessoas em um contexto fora do carnaval, e de elas poderem conhecer o nosso trabalho de perto”, explica Lalis Diniz, uma das regentes da ala de dança do Pena de Pavão. Ela, a propósito, vai ministrar uma oficina de dança, no Centro Cultural Usina da Cultura. “É uma oportunidade de obter muitas trocas, porque sempre chega alguém somando nesse processo, com alguma coisa para ensinar também, o próprio coletivo traz ideias e conhecimentos”, completa a artista e jornalista.

Para Raphael Sales, um dos cantautores do Pena de Pavão e responsável pela oficina de composição de canções, que vai acontecer na Lagoinha, a atividade é uma chance para todas as pessoas que desejam escrever músicas. “Geralmente, as pessoas que participam das nossas atividades nos acompanham nas redes sociais e são pessoas, relativamente, próximas, mas qualquer indivíduo pode participar. Pode ser uma experiência mais direcionada para quem deseja vivenciar um pouco da construção de canção popular, mas também pode ser uma atividade recreativa, pois não há o compromisso de encerrarmos a oficina com algum produto ou uma música, é mais uma troca de saberes entre o público e o bloco”, adianta o artista.

SERVIÇO

Oficinas do Pena de Pavão

Formulário: https://bit.ly/49zZGQ5

Valor? Gratuito

Mais informações: https://www.instagram.com/penadepavaodekrishna/

ESPAÇO PARA TROCAS DE CONHECIMENTOS

Com as expectativas elevadas, e o carnaval ainda fresquinho na memória, as oficinas do Pena de Pavão de Krishna prometem expandir os horizontes culturais e artísticos dos participantes, enquanto também alimentam as bases para os futuros desfiles do Pena de Pavão de Krishna, que, neste ano, colocou milhares de foliões no bairro União, próximo ao Parque da Matinha, um local que merece ainda mais atenção da população.

Com um enfoque teórico-prático, as aulas de Lalis Diniz farão um mergulho histórico em ritmos, linguagens e consciência corporal. “Vamos passar pelo universo do chá-chá, baião, galope, congado, folia de reis e algumas danças indianas, contextualizando e trazendo essas corporalidades respeitando essas culturas. Vamos trabalhar também a consciência corporal e a inteligência espacial, que são coisas importantes de saber quando se está dançando em uma ala de bloco”, conta a professora, destacando que a atividade, de certa maneira, é uma preparação para os futuros desfiles do Pena de Pavão.

Assim como a oficina de dança, as aulas de Raphael Sales vão promover uma imersão no processo criativo, que, talvez, deságue em mais frutos para o próprio bloco, para o próprio carnaval da capital mineira, de uma maneira geral. A proposta do instrutor é explorar o imaginário, onde a liberdade criativa é o ponto central. “Desejo compartilhar um pouco desse processo, de como funciona o Pena de Pavão de Krishna, além de poder compartilhar o meu processo individual na criação de canções, como ferramentas que utilizo, pressupostos que sigo, de éticas que não abro mão na hora de elaborar um verso ou uma melodia”, revela o compositor.

CEMIG: A ENERGIA DA CULTURA

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a CEMIG segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.

Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a CEMIG potencializa, ao mesmo tempo em que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação. Apoiar iniciativas como a do Pena de Pavão reforça a atuação da CEMIG em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.

VAPOR COMUNICAÇÃO

Fotos: MAYARA LAILA/DIVULGAÇÃO