Polícia Penal intercepta drone criminoso que sobrevoava unidade prisional de Neves com drogas e celular
Um drone criminoso que sobrevoava a Penitenciária José Maria Alkimim, em Ribeirão das Neves, para o arremesso de celulares e drogas dentro da unidade prisional, foi identificado e interceptado pelo Grupamento de Patrulha Aérea (Gpaer), da Polícia Penal de Minas.
No drone, estavam acoplados 10 buchas de maconha, um celular e um cartão de crédito em nome terceiros. A tentativa frustrada de arremesso foi possível graças ao uso do Kit Antidrone – uma tecnologia inédita em todo o país, utilizada pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais, que rastreia drones criminosos em áreas de segurança, mesmo a longas distâncias, e tem a capacidade de abatê-los com precisão militar.
Nesta ocorrência, a identificação do aparelho carregado de ilícitos aconteceu por meio do uso de radiofrequência. E o responsável pelo voo criminoso foi identificado e preso em flagrante. A ação aconteceu na noite de terça-feira, 20/8.
O comando de voo era dado por um preso do regime semiaberto que utilizou da progressão de regime para cometer novos delitos. A aeronave foi apreendida.
Saiba mais sobre o Kit Antidrone
A Polícia Penal de Minas Gerais foi a primeira força de segurança pública do Brasil a utilizar uma nova tecnologia, de ponta, capaz de identificar, a longas distâncias e de forma automática, drones criminosos utilizados para burlar a segurança de unidades prisionais.
O equipamento, chamado de RF Patrol, emite sinais para avisar a aproximação de aeronaves não tripuladas a um local determinado, neutralizando o sinal dos aparelhos criminosos e indicando, com precisão, de onde parte o comando de voo.
O RF Patrol faz parte do Kit de Imediata Resposta, também chamado de Kit Anti-Drone, que conta ainda com outro aparelho: o Drone Gun. Essa tecnologia finaliza o processo de segurança, abatendo o drone, com precisão militar. O kit completo de equipamentos, que promete fechar o cerco ao arremesso de ilícitos a unidades prisionais por meio de drones – prática que passou a ser desafio no sistema prisional de todo o país – é, atualmente, utilizado por forças de segurança de países como os Estados Unidos e Ucrânia.