Prefeita Marília Campos é diplomada pela Justiça Eleitoral e governará por mais quatro anos

Prefeita Marília Campos é diplomada pela Justiça Eleitoral e governará por mais quatro anos

A prefeita de Contagem, Marília Campos, foi diplomada  para o quarto mandato pela Justiça Eleitoral, na última terça-feira (17/12). A cerimônia de diplomação foi conduzida pela Junta Eleitoral do município, conforme a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.677, de 2021. De acordo com a Justiça Eleitoral, a diplomação garante a legitimidade de candidatas e de candidatos aos cargos de prefeito, de vice-prefeito e de vereador, os habilitando ao exercício do mandato para o qual cada um foi eleito. Todos os 25 vereadores e vereadoras também foram diplomados.

A cerimônia foi realizada no Fórum Municipal, sendo presidida pelo juiz da 313ª zona eleitoral e diretor do Foro Eleitoral de Contagem, Pedro Câmara Raposo Lopes, com as presenças do promotor de Justiça e promotor Eleitoral, Fábio Reis de Nazareth; do presidente da Câmara de Vereadores de Contagem, Alexsander Chiodi Maia; do comandante da 2ª Região da Polícia Militar, coronel Flávio Godinho Pereira e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)/ Subseção Contagem,  Rogério Silva Lisboa.

A prefeita eleita de Contagem abriu o discurso agradecendo o trabalho impecável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que organizou toda a votação e totalizou, ainda no dia 6 de outubro, os votos dos eleitores por todo o país. “Tivemos o trabalho meticuloso e capacitado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que se multiplicou por meio dos Tribunais Regionais Eleitorais em cada estado e dos cartórios eleitorais nos municípios, para garantir a otimização de esforços e de recursos. Uma imensa máquina articulada, bem conduzida pela magistratura e por servidores dedicados, e cujo funcionamento eficaz é motivo de orgulho.”

Marília Campos pontuou o papel importante dos partidos políticos que organizaram e seguiram o que determina a lei eleitoral. “Essa também é uma conquista que se deve aos partidos políticos que se movimentaram, lançaram candidaturas e se prepararam para a disputa, obedecendo aos critérios estabelecidos pela lei.”

Ao final de seu discurso, ela falou sobre a missão dos, agora, eleitos e eleitas. “Encerrada a apuração dos votos, coloca-se fim às disputas políticas. Cabe à prefeita governar para todos, tratando os moradores de cada região de forma igualitária, resguardando o princípio de que os que mais necessitam sejam os primeiros a serem atendidos. Assim, eu farei’, comprometeu-se.

Completou seu discurso, dizendo que a escolha do cidadão deve ser respeitada e que se deve governar em busca do bem comum.  “Os que vencem, governam, e os que perdem, são oposição. E de cada qual se espera que cumpra o seu papel respeitando a vontade popular e se posicionando sempre em defesa do bem comum. Ninguém deve ser contra os direitos da maioria do povo, nem ser contra os interesses da cidade. Governar é algo que se faz com respeito, diálogo e de portas abertas, na busca de soluções para as causas coletivas. Assim continuará sendo o nosso governo”, salientou.

Defesa da democracia

Presidindo a solenidade, o juiz da 313ª zona eleitoral e diretor do Foro Eleitoral de Contagem, Pedro Câmara Raposo Lopes, ressaltou em seu discurso  que a cerimônia de diplomação significa a vitória da democracia, saudando os eleitos presentes. “Este momento é a consagração de uma festa democrática que, com a serenidade que nos engrandece como nação, transpôs mais um pleito marcado pela tranquilidade, pela organização e pela vontade soberana do povo”.

Ele salientou que apesar da tranquilidade do processo eleitoral, a sociedade brasileira “vive tempos desafiadores em que a democracia, embora consolidada, sofre ataques de urdidores dos golpes que, matreiros, tentam subverter as bases da nossa República. No entanto,as instituições brasileiras estão firmes e altivas e tem demonstrado que não há espaço para o arbítrio”.

Ao finalizar, exaltou o papel fundamental das urnas eletrônicas que, segundo o magistrado, são “símbolo maior da integridade do processo eleitoral brasileiro. Testadas, auditadas, seguras, elas são um instrumento pela qual a vontade popular se manifesta de forma transparente e incontestável. Atacar as urnas é atacar o próprio voto, é desrespeitar o eleitor, é negar a democracia”.

Processo Eleitoral

Marília Campos (PT) foi declarada vitoriosa às 19h39, com 100,00% das urnas apuradas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral  (TSE), ela recebeu 60,68% dos votos válidos, o que equivale a 188.228 votos recebidos.

Autor :jornalista Jefferson Lorentz /Edição Carol Cunha / Foto: Janine Moraes