Prefeitura reforça a importância das medidas de prevenção para combater o mosquito e evitar aumento das arboviroses

Cuidados simples podem evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti causador das doenças dengue, chikungunya e zika vírus

É hora de redobrar a atenção! Os períodos chuvosos e de calor intenso são propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Para evitar essas doenças, é fundamental que todos eliminem os possíveis criadouros do mosquito.

A Prefeitura tem feito a parte dela, realizando os mutirões de limpeza; o uso de drones para identificação de possíveis criadouros; a eliminação de criadouros pelos agentes de combate às endemias, entre outros. Mas a participação dos moradores no combate ao mosquito também é necessária. Isso inclui a retirada de pratinhos de vasos de plantas, pneus, garrafas, verificar caixas d’água mal vedadas e qualquer recipiente que possa acumular água parada.


Agentes de combate a endemias visitam as casas para identificar e eliminar focos do mosquito – Foto: Luci Sallum/PMC

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Elane Lobo, além das medidas de prevenção é necessário se atentar às medidas de autocuidado. “Uso diário de repelente nas áreas expostas do corpo, uso de roupas claras e compridas, principalmente quando visitar áreas com maior incidência de mosquitos são importantes. A instalação de telas de proteção em todas as janelas e portas das casas também é uma medida eficiente”, explicou.

Febre; náuseas e vômitos; dor abdominal; manchas vermelhas na pele; dor nos olhos, corpo e na cabeça são sinais de dengue. Já febre de início súbito, com dor em uma ou mais articulações; com ou sem sinais inflamatórios, como calor, vermelhidão, aumento de volume na articulação; e dificuldade de movimentação são sintomas de chikungunya. Ao apresentar esses sintomas é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência para atendimento imediatamente.

Confira as medidas de prevenção que devem ser adotadas nas residências:

  • Manter bem tampados: caixas, toneis e barris de água;
  • Colocar o lixo em sacos plásticos e manter as lixeiras sempre bem fechadas;
  • Não jogar lixo em terrenos baldios;
  • Manter garrafas de vidro ou plástico, sempre com a boca para baixo, quando guardadas;
  • Evitar acúmulo de água sobre a laje;
  • Manter as calhas limpas;
  • Encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
  • Lavar com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;
  • Manter piscinas e fontes decorativas sempre limpas e cloradas.
Autor: jornalista Laura Oliveira / Edição e revisão: Ana Paula Figueiredo / Foto: Luci Sallum