SHOW DE LANÇAMENTO DO DISCO “BEIJA-FLOR DE OLHOS NEGROS” ACONTECE NO DIA 9/11, EM BH

SHOW DE LANÇAMENTO DO DISCO “BEIJA-FLOR DE OLHOS NEGROS” ACONTECE NO DIA 9/11, EM BH

Apresentação com entrada gratuita e convidados especiais será no Parque Orlando de Carvalho da Silveira

O disco “Beija-Flor de Olhos Negros”, o primeiro de Cici Floresta e Couro Encantado, é uma ode às culturas populares. E o apogeu desse registro fonográfico inédito está marcado para este sábado (9/11), a partir das 17h, quando as 13 faixas do álbum, entre outras canções, serão apresentadas ao vivo no Parque Orlando de Carvalho da Silveira (rua Juruá, 860, bairro Silveira), em BH. Com entrada gratuita, a apresentação terá participações especiais, como a de Sérgio Pererê, que também marcou presença na gravação do trabalho.

“Esse show será recheado com muita brincadeira, muita dança e muitas manifestações de cultura popular”, enfatiza a mestra Alcione Oliveira, a Cici Floresta, explicando que cada ritmo presente no disco, e consequentemente impresso no show de lançamento, conta com uma série de movimentos corporais: “A ciranda tem a sua dança específica, assim como o coco de roda e o maracatu… será uma apresentação bem dançante”.

Além dos ritmos citados, as faixas do disco “Beija-Flor de Olhos Negros”, que é fruto de uma extensa pesquisa em culturas populares, transitam pelo Congado Mineiro e pelo Maracatu de Baque Virado do Pernambuco, passa pelo Bumba Meu Boi do Maranhão e desaguam nas Cirandas, Afoxés, Cocos de Roda e Capoeira Angola, onde Cici se tornou (na época) a primeira e única Mestra de Minas Gerais.

“O repertório do álbum, que será executado na íntegra nesse show, de certa maneira, já é conhecido do público, porque ele está presente nas aulas que eu ministro. Em 2026, vamos completar dez anos de Couro Encantado. Estamos caminhando para uma década de trabalho, em que essas músicas foram surgindo e ganhando corpo”, explica Cici, que também é regente de blocos de carnaval e uma multiplicadora da cultura popular. “Hoje, nós temos o Bloco Encantado, que faz parte do Carnaval de BH e que é um desdobramento do coletivo, e eu dou aulas. De 15 em 15 dias, a gente se encontra na Praça Comendador Negrão de Lima, na Regional Leste”, diz.

“Beija-Flor de Olhos Negros” é envolvente, potencializador de talentos e arquitetado nas pesquisas e nos processos formativos de Cici com o Couro Encantado, que atualmente é formado por Débora Costa, Bruno, Ana Lu Braga, André Oliveira, Henrique Abraão, Irene Bertachini, Marcelo Pereira e Nath Coimbra. “O Couro Encantado é um coletivo de brincantes e de músicos que se encontram dentro da pesquisa de cultura popular. Sendo assim, nem sempre a formação será a mesma, podemos ter variações”, explica Cici.

SERVIÇO

Lançamento do disco “Beija-Flor de Olhos Negros”

9/11, às 17h

Parque Orlando de Carvalho da Silveira (rua Juruá, 860, bairro Silveira) – BH

Entrada Gratuita

Mais detalhes: @couroencantado

FOTO CARLA FERRAZ/DIVULGAÇÃO

DISCO “BEIJA-FLOR DE OLHOS NEGROS”

O álbum “Beija-Flor de Olhos Negros”, financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e já disponível no Spotify e nas demais plataformas de streaming, cumpre um papel fundamental na valorização dos artistas da área da música, em especial no reconhecimento dos agentes artísticos que atuam com formações e com a memória musical das culturas populares.

“O disco é o encerramento de um ciclo, que coroa esses anos todos de pesquisa e de caminhada. Ao mesmo tempo, ele simboliza um nascimento de um trabalho que é um registro eterno, um registro que ficará marcado com canções autorais e culturas populares”, descreve.

Participaram do disco os músicos e musicistas Sérgio Pererê, Lenis Rino, Daniela Ramos, Luiza Brina, Irene Bertachini, Milena Torres, Chaya Vasquez, André Siqueiro, Ana Lu Braga e Bilora. “O Carlinhos de Oxóssi faleceu antes da gravação, mas ele é uma pessoa muito importante para o projeto”, destaca Cici. Todos os convidados do álbum fazem ou fizeram parte de grupos como Tambolelê, Tambor Mineiro, Trovão das Minas, Frito na Hora, Baque de Mina, Urucum na Cara, Orquestra Atípica de Lhamas e Graveola e o Lixo Polifônico.

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