UFMG divulga vencedores de concurso de fotografias sobre Minas Gerais

Imagens retratam as belezas naturais, arquitetônicas e culturais do estado; obras estão expostas na EBA
Foto: Duda Silva
A riqueza cultural, histórica, arquitetônica e natural de Minas Gerais é o ponto central do concurso de fotografias promovido pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da UFMG, em conjunto com a Escola de Belas Artes (EBA). Na última terça-feira, dia 15 de abril, foi divulgado o resultado da segunda etapa, que premiou quatro obras: A pele da terra, de Caio Marqz, Bandeirinhas entre varandas de Ouro Preto, de autoria de Duda Silva, Catas Altas, de João Castilho e Teto preto, de Gui Orzil. As imagens retratam elementos que representam o estado, valorizando o patrimônio e promovem a identidade mineira.
Os selecionados receberão prêmio em dinheiro no valor de R$2.500, a ser pago conforme cronograma da chamada. Os selecionados deverão produzir 50 cópias de cada fotografia, assinadas e numeradas, acompanhadas de um certificado de autenticidade. As obras foram avaliadas conforme a originalidade, criatividade, coerência com o tema proposto, qualidade e viabilidade técnica e relevância para a internacionalização.
Foto: João Castilho
Trazer e levar
Esta edição recebeu inscrições de 20 estudantes dos cursos de graduação da EBA e de outros três da pós-graduação em Artes e Artes Visuais. Com o tema Patrimônio cultural e natural de Minas Gerais, o concurso selecionou e premiou imagens fotográficas para a reprodução em série limitada de presentes institucionais a serem oferecidos às autoridades acadêmicas das universidades parceiras da UFMG. Visando à circulação da produção artística da UFMG, os dez selecionados na primeira etapa estão expondo suas obras no Espaço F da EBA, até 7 de maio, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.
“Mais do que belas lembranças, as fotografias abrem janelas de Minas Gerais para o mundo, revelando lugares e acontecimentos surpreendentes e singulares, que afirmam a nossa identidade local e global. Isso contribui na divulgação de nosso estado que, embora ainda pouco conhecido no exterior, reúne notável riqueza natural, cultural e histórica”, afirma a equipe da DRI, por meio do texto curatorial. Diante do objetivo de internacionalizar a Universidade em duas vias – trazer o mundo para conhecer Minas e levá-la ao conhecimento do mundo –, cada artista foi desafiado a expressar a essência cultural do estado e sua forma de conectar-se ao resto do planeta.
Foto: Gui Orzil
As fotografias revelam não apenas a técnica apurada, mas também materializam a sensibilidade artística do olhar dos estudantes. “As obras inspiradas pelos olhares sobre Minas Gerais refletem o rico mosaico natural e cultural, formado pela pluralidade de locais e de influências que constituem nossa gente e nosso lugar no mundo”, explicam os curadores.