Úlcera venosa: uma lesão tratável com os produtos e acompanhamentos adequados
Condição leva a 165 internações diárias no Brasil e as lesões podem permanecer abertas por anos, porém, podem ser curadas em 12 semanas com avaliação e tratamento certos
As úlceras venosas, que atingem principalmente as mulheres, ocorrem quando as veias das pernas não conseguem retornar o sangue para o coração de forma eficiente, causando danos à pele. No Brasil, cerca de 165 internações acontecem todos os dias com esse quadro, de acordo com um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular a partir de dados do Ministério da Saúde. Em seu compromisso de gerar bem-estar para as pessoas, a Essity, líder global em saúde e higiene, trabalha em prol da conscientização de que essa é uma lesão tratável com os produtos e acompanhamento adequados.
Apesar de ser uma doença de longa duração e progressão lenta, “existem vários tratamentos para enfrentá-la e proporcionar qualidade de vida para o paciente”, explica a estomaterapeuta e dermoterapeuta Natália Barros, Gerente Clínica da Essity do Brasil. “Com o encaminhamento profissional e as soluções apropriados, as úlceras venosas podem ser completamente curadas em um período de 12 semanas”, continua.
A especialista ressalta que é necessário um plano adequado para chegar à cura e que a estratégia deve ser abrangente, considerando os seguintes pontos: avaliação e diagnóstico etiológico e vascular; preparação do leito da ferida e da pele; e o uso de terapia de compressão para tratamento e prevenção de recorrências.
PILARES DO TRATAMENTO
As doenças venosas crônicas são muito silenciosas e estão associadas a fatores de risco, como obesidade, uso de roupas apertadas, tabagismo e idade avançada. No Brasil, de acordo com informações da Biblioteca Virtual do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen); aproximadamente 3% da população brasileira convive com úlcera de perna, dado que se eleva para 10% em pessoas com diabetes
A evolução das feridas não é iminente e há uma série de estágios que permitem que elas sejam identificadas e prevenidas de forma eficaz. De acordo com Natália Barros, a primeira fase é caracterizada pela sensação de peso nas pernas. Em seguida, é necessário prestar atenção ao aparecimento de vasinhos e varizes ou inchaço nas pernas. Isso pode progredir para uma mudança na textura da pele (lipodermatosclerose) até o aparecimento de ulceração.
“É preciso realizar uma avaliação com profissionais de saúde, além disso, podem ser aplicados curativos antimicrobianos para atrair bactérias, para que elas possam aderir à superfície do ferimento e, assim, promovam a cicatrização”, diz a especialista da Essity. “Existem produtos para absorver e reter altos níveis de fluídos provocados pelas feridas, bem como curativos que protegem o tecido recém-formado. Dentro do tratamento, há bandagens e meias de compressão, que geram pressão sobre a perna quando a pessoa caminha, favorecendo a circulação sanguínea e acelerando o processo de cicatrização”, discorre.
QUEBRA DE TABUS
De acordo com Barros, é necessário desnormalizar a ideia de que os pacientes devem conviver com feridas como as úlceras venosas por muitos anos, devido a uma percepção errônea que pode surgir por falta de informação adequada e pela crença de que essa condição, por ser crônica, não pode ser tratada.
Um exemplo é a adoção do uso de meias de compressão da JOBST, marca da Essity de produtos médicos para o cuidado e tratamento de disfunções venosas, proporciona uma melhoria na qualidade de vida e sensação de conforto ampliada. As peças são recomendadas para aliviar a fadiga e o inchaço nas pernas ao final do dia e, dessa maneira, facilitando o retorno de sangue dos pés e pernas para o coração.
Pessoas que não tem acesso a tratamentos, por condições financeiras ou por morarem longe de centros urbanos, podem experenciar agravamento dos sintomas. “O caso pode se tornar tão grave que as feridas produzem um mau cheiro forte, o que provoca o isolamento do paciente, até mesmo de seus próprios familiares. Esse distanciamento pode ter sérias consequências emocionais, como depressão e ansiedade, e pode afetar significativamente o bem-estar do indivíduo”, afirma Barros.
“Ter uma úlcera venosa é um desafio que impacta profundamente a qualidade de vida. No entanto, com a atenção e os cuidados adequados, é possível não apenas prevenir, mas também curar essas feridas. É crucial que a sociedade compreenda essa realidade e reconheça a importância de medidas preventivas e tratamentos eficazes para garantir o bem-estar das pessoas afetadas por esse problema de saúde”, conclui a especialista da Essity.
Sobre a Essity
A Essity é uma empresa líder global em higiene e saúde. Todos os dias, nossos produtos, soluções e serviços são usados por um bilhão de pessoas em todo o mundo. Nosso propósito é o de quebrar barreiras pelo bem-estar para o benefício dos consumidores, pacientes, cuidadores, clientes e da sociedade. Nossas vendas são realizadas em aproximadamente 150 países sob as marcas líderes globais TENA e Tork, assim como outras marcas fortes, como Actimove, Cutimed, JOBST, Knix, Leukoplast, Libero, Libresse, Lotus, Modibodi, Nosotras, Saba, Tempo, TOM Organic e Zewa. Em 2023, a Essity teve vendas líquidas de aproximadamente 147 bilhões de coroas suecas (13 bilhões de euros) e empregou 36.000 pessoas. A sede da empresa está localizada em Estocolmo, na Suécia, e a Essity está listada na Nasdaq Stockholm. Para mais informações, acesse o site.
Legenda da foto em destaque:
Meias de compressão JOBST proporcionam uma melhoria na qualidade de vida e sensação de conforto ampliada, além de facilitar o retorno de sangue dos pés e pernas para o coração DIVULGAÇÃO ESSITY |