Valor médio do Bolsa Família em Minas chega a R$ 701, maior já registrado no estado
São 1,6 milhão de famílias atendidas, a partir de repasse de R$ 1,1 bilhão. Benefício adicional de R$ 50 chega a 1,2 milhão de pessoas, entre dependentes de 7 a 18 anos e gestantes
O início do pagamento de junho do Bolsa Família em Minas Gerais, a partir desta segunda-feira, 19/6, vem acompanhado de uma série de ineditismos. Pela primeira vez, o valor médio de repasse do programa de transferência de renda do Governo Federal no estado tem média superior a R$ 700. São R$ 701,38. O recorde é registrado em Maripá de Minas, com média de R$ 792,17. Outros municípios com alto valor médio são Carmésia (R$ 769,36) e São Sebastião da Bela Vista (R$ 761,88).
O valor total de repasses a Minas Gerais é de R$ 1,13 bilhão, mais de R$ 40 milhões superior ao investido em maio para fazer o pagamento do programa aos 853 municípios. O crescimento dos números em junho tem como principal razão a entrada em vigor do Benefício Variável Familiar, que prevê um adicional de R$ 50 para dependentes entre sete e 18 anos na composição familiar e para gestantes.
Em Minas Gerais, 1,2 milhão de pessoas recebem em junho esse adicional de R$ 50. São 72,6 mil gestantes, 957,2 mil crianças de sete a 12 anos e 189 mil adolescentes (12 a 18 anos). O investimento para saldar o benefício adicional em junho no estado totaliza R$ 58,5 milhões.
O Bolsa Família garante o mínimo mensal de R$ 600 a cada família. Desde março, o programa já paga também o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos incluídas na composição familiar. Em Minas, são 724 mil crianças nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 105 milhões.
Belo Horizonte é o município com maior quantidade de beneficiários do Bolsa Família em Minas Gerais neste mês. São 129 mil famílias, que recebem os pagamentos a partir de um repasse de R$ 89 milhões do Governo Federal. Contagem (45,5 mil famílias), Betim (41,3 mil), Ribeirão das Neves (31,2 mil), Uberlândia (28,8 mil) e Juiz de Fora (26,8 mil) completam a lista dos seis municípios com maior número de contemplados pelo programa em junho.
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NACIONAL – O Bolsa Família atinge em junho dois patamares inéditos no país: pela primeira vez, o valor médio do benefício supera a casa dos R$ 700 e chega a R$ 705,40. Os repasses do Governo Federal são os maiores já realizados: quase R$ 15 bilhões. O total de famílias manteve-se no patamar de maio: 21,2 milhões. O número de pessoas contempladas chega a 54,6 milhões.
O Benefício Variável Familiar, que assegura o adicional de R$ 50 a dependentes de sete a 18 anos e a gestantes, chega a 15,7 milhões de contemplados em junho, a partir de um investimento de R$ 766 milhões. Nesse universo estão 943 mil gestantes (investimento de R$ 46 milhões) e 14,8 milhões de crianças e adolescentes (R$ 720 milhões).
Ao Benefício Variável Familiar soma-se o Benefício Primeira Infância, que desde março já garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na família. São 9,12 milhões de crianças nessa faixa etária em junho, que demandam um investimento de R$ 1,3 bilhão.
REGIÕES – O Nordeste concentra o maior número de beneficiários. Em junho, mais de 9,74 milhões de famílias da região recebem o auxílio no valor médio de R$ 696,76. O investimento federal para os nove estados supera R$ 6,79 bilhões. Os recursos chegam aos 1.794 municípios.
Em seguida aparece o Sudeste, com 6,32 milhões de famílias contempladas em seus 1.668 municípios dos quatro estados. Serão transferidos R$ 4,42 bilhões, que asseguram um valor médio de R$ 700,26.
O Norte reúne 2,58 milhões de famílias no programa. Elas recebem um benefício médio de R$ 740,37 (o maior do país), distribuído em todos os 450 municípios dos sete estados, com um aporte de R$ 1,9 bilhão. O Sul soma 1,42 milhão de famílias beneficiárias. Os recursos, de R$ 1,01 bilhão, chegam aos 1.191 municípios e asseguram um valor médio de R$ 711,28.
Já a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, resultado de um investimento federal de R$ 814,92 milhões. O benefício médio a ser pago em todos os 466 municípios dos quatro estados, além do Distrito Federal, é de R$ 721,16.
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ESTADOS – No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado com maior número de famílias assistidas. São 2,575 milhões, com repasses superiores a R$ 1,82 bilhão e benefício médio de R$ 707,27. Na sequência aparece a Bahia, com 2,569 milhões de famílias contempladas, resultado de um investimento de R$ 1,76 bilhão. Apenas São Paulo e Bahia têm mais de dois milhões de famílias contempladas em todo o país.
Outros seis estados reúnem mais de um milhão de famílias beneficiárias em junho: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,61 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).
COMPOSIÇÃO – A predominância no Bolsa Família é de famílias monoparentais femininas e com filho ou filhos, característica presente em mais de 10,14 milhões de lares, ou 47,81% das famílias assistidas. No programa, 17,3 milhões das famílias têm como responsável uma mulher (81,5%). No recorte por raça ou cor, 40 milhões de beneficiários se identificam como pretos ou pardos: 73,4%.
AUXÍLIO GÁS – Neste mês, o Governo Federal paga também o Auxílio Gás, um repasse de R$ 109 para as famílias em maior condição de vulnerabilidade social. Em Minas Gerais, são 489 mil famílias, a partir de um investimento de R$ 53 milhões. No país como um todo, são mais de 5,62 milhões de famílias e um investimento federal de R$ 612 milhões.
Legenda da foto em destaque: Cronograma de pagamento tem início na segunda (19) e segue até o dia 30 – Foto: Roberta Aline (MDS)
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República